NÚMEROS PARES E ÍMPARES
Se dissermos aos
nossos alunos que nos “bailaricos” umas vezes vemos pares muito certinhos,
outras vezes pares muito desequilibrados na altura, podendo mesmo nós
exemplificarmos com os alunos, dizendo que uns são pares perfeitos e
outros pares imperfeitos (ímpares) estamos a fazer a ponte - passagem para a noção
de nº par e ímpar.
Assim, se pusermos a régua 4 na horizontal e pedirmos aos alunos que sobre ela coloquem 2 (duas) o mais iguais possível, que juntas a igualem e que depois as levantem e as ponham a dançar, podemos perguntar aos alunos se farão um “par” ou “ímpar”
Facilmente dirão
que o 4 é par.
Se pusermos a régua
5 na horizontal e pedirmos aos alunos que sobre ela coloquem 2 (duas) o mais
iguais possível, que juntas a igualem e que depois as levantem e as ponham a
dançar, podemos perguntar aos alunos se farão “par” ou “ímpar”.
E assim por diante,
do 1 ao 10. As 2 réguas a escolher serão as mais iguais possível.
Idêntico
raciocínio farão para o nº 34, dizendo que é par.
Os alunos aqui não
dirão - como é costume - simplesmente porque o 5 é ímpar ou o 4 é par
- o que neste momento é uma grande vantagem porque analisam o nº na sua
totalidade.
Se perguntarmos se
o nº 125 é par ou ímpar, eles naturalmente responderão que é ímpar
porque a centena é par (50 com 50), a 1ª dezena é par (5 com 5), a 2ª
dezena é par (5 com 5) e as 5 unidades é ímpar (3 com 2) - por isso ímpar.
Não dirão:
é ímpar, porque termina em 5 que é ímpar-- o que neste momento seria
redutor.
E assim por diante.